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sábado, 30 de maio de 2009

Dor oncologica


INTRODUÇÃO
A dor é considerada um dos sintomas mais freqüentes nas neoplasias. É também o mais temido pelos pacientes oncológicos. Estima-se que 10% a 15% dos doentes de câncer apresentam dor de intensidade significativa nos casos de doença inicial. Com o aparecimento de metástases, a incidência da dor aumenta para 25% a 30% e nas fases muito avançadas da enfermidade, 60% a 90% dos pacientes referem dor de intensidade bastante expressiva. Aproximadamente nove milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de dor oncológica. Metade dos doentes sente dor em todos os estágios do câncer e 70% em doença avançada.

Nos próximos trinta anos, o aumento do número de casos de câncer será de 20% nos países desenvolvidos e de 100% nos países em desenvolvimento – o quetorna premente o desenvolvimento de novos tratamentos para controle da dor oncológica e o treinamento dos enfermeiros para o cuidado do paciente de câncer com dor. A dor oncológica pode ser devida ao tumor primário ou a suas metástases. O sofrimento dos doentes é o resultado da vivência da dor associado a incapacidade física, isolamento familiar e da sociedade, preocupações financeiras, o medo da mutilação e da morte.

O enfermeiro é o profissional da área da saúde que permanece mais tempo junto ao paciente com dor, portanto, tem a oportunidade de contribuir muito para aumentar o conforto do paciente e aliviar sua dor, através de cuidados especiais oferecidos para o conforto do paciente, de modo que ele possa desenvolver sua capacidade funcional e sobreviver sem dor.

As terapêuticas para tratamento do câncer quase sempre são agressivas, o que leva a uma ameaça séria à integridade do organismo e sua função. Um aspecto importante no cuidado do paciente com câncer é a necessidade de suporte psicológico para os profissionais que atuam diretamente em serviços de oncologia – principalmente para a equipe de enfermagem – pois ela passa, no dia a dia , por momentos de conflito interpessoal, por estar exposta a situações de gravidade, morte, expectativa de cura, tristeza de familiares e outros.

Os texto desta seguencia de postes são de autoria na integra das Enfermeiras:
Andreya C. P. Tulli, Cláudia S. C. Pinheiro, Sinara Z. Teixeira
AFECC – Hospital Santa Rita de Cássia, Vitória - ES

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